Por: Ricardo Castro
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Um de muitos incêndios que assolou Arões em 2013 |
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Como se sabe, esta estação do ano proporciona muitas saídas
de campo. De família a amigos, os espaços agrícolas transformam-se com o bom
tempo, onde muitas vidas dão mais cor ao verde das florestas. Contudo, tal como
o ser humano preenche o vazio quase anual desses espaços, muitas vezes acaba
por destruir a própria essência da natureza. Muitas vezes são milhares de
hectares. Por vezes, com infortúnio, são vidas humanas que se perdem.
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E porquê? A verdade é que, apesar do intenso calor
característico do verão, o próprio Homem é que causa muitos dos fogos florestais,
incessantemente combatidos pelos Bombeiros Voluntários, verdadeiros heróis, a
ferro e fogo, na luta contra… o próprio fogo. Homens que fazem total jus ao
lema ‘Vida por Vida’.
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Tal como o tabaco ou as drogas são um problema social, diretamente
relacionados com a saúde pessoal, também os incêndios o são – para a natureza,
biodiversidade e para as populações. Além disso, hoje temos acesso à informação
como nunca, para o que quer que seja. Por descuido, ou de forma propositada, mudar
o comportamento em relação às florestas é uma questão de mentalidades.
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E cabe a cada um alertar, de forma constante, para o perigo que
é deixar um simples papel num mato. É esse papel que pode escrever (mais) uma
história triste. Um papel que muda um cenário verde e bonito para um cenário
escuro e dramático.
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Chamo aqui o ditado: ‘cada macaco no seu galho’. Com bom
senso, as pessoas podem muito bem realizar queimadas ou fogueiras em zonas próprias
e de forma legal. Acredito que este sentido de cooperação poderia ser um bom
princípio.
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Não exponho aqui qualquer novidade. Mas tal como a cada ano
se reforçam os votos de ‘Feliz Natal’, ou ‘Feliz Ano Novo’, creio não ser
demais, quando chegados a um novo verão, alertar para a prevenção florestal. Certamente
diminuir-se-ão mais prejuízos naturais.
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